Ofertas educativas

(devidamente autorizados pelas autoridades competentes)

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Novidades na redução do IMI de 2015

Recentemente escrevi um post sobre a redução no IMI (imposto municipal sobre imóveis) de 2015, a pagar em 2016. No entanto, alguma da informação já está desactualizada...

Vamos às actualizações

A Autoridade Tributária está a desenvolver um programa informático que vai permitir que essa redução seja feita automaticamente sem que as famílias tenham de fazer qualquer tipo de pedido especial. Assim, nenhuma família com filhos ficará sem acesso a este desconto por falta de informação. Para ler o comunicado da Autoridade Tributária clique aqui.
Infelizmente, a concessão ou não da redução será decidida por cada município, por isso, poderão ainda ficar muitas famílias sem acesso a esta benesse.



Os descontos a atribuir são os que estavam anteriormente definidos, ou seja:


1 filho dará direito até 10% de desconto
2 filhos darão direito até 15% de desconto
3 filhos darão direito até 20% de desconto

No entanto, já há novidades em relação a algumas autarquias que decidiram beneficiar as famílias com filhos ao desconto no IMI. Essas autarquias são: Paredes, Viana do Castelo e Viseu. Esperemos que muitas outras se juntem a esta listagem.
Por outro lado o município do Porto já disse não ir aplicar esta medida.

Teresa Pinto

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Adaptação dos bebés e crianças à creche e jardim-de-infância

 

Estamos a aproximar-nos de Setembro: o mês que, por excelência, marca o início (ou re-início) das actividades escolares para muitos bebés e crianças. Este período de mudanças é, muitas vezes, difícil tanto para a criança como para a família.
 
Uma das preocupações centrais dos pais em relação à iniciação das creches e jardins-de-infância dos seus filhos é a adaptação, estando esta relacionada com a compatibilidade das características individuais da criança com as particularidades do contexto de cuidados em que está inserida. Neste sentido, poderá considerar-se que a adaptação tem início nos contactos iniciais dos pais com estas instituições, uma vez que as primeiras impressões que se criam vão influenciar o relacionamento com o novo ambiente (1).
 
Alguns estudos revelam a existência de factores que interferem na adaptação das crianças aos cuidados alternativos, tais como os sentimentos e reacções dos pais sobre o ingresso dos filhos na creche ou jardim-de-infância, a idade e o temperamento da criança e o tipo de relacionamento que este estabelece com os seus pais/educadores e ainda a qualidade do atendimento das instituições, devendo estas serem capazes de propiciar boas condições para um desenvolvimento integral e sadio das crianças.
 
Assim, como psicóloga, e tendo em conta estes factores, tomo a liberdade de fornecer algumas sugestões que poderão ajudar a criança e os pais a adaptarem-se de forma gradual a esta nova etapa da vida, diminuindo, consequentemente, a ansiedade de ambos.
É fundamental que os pais realizem uma reunião individual com a educadora antes do início do ano lectivo, para que possam conhecer melhor o adulto com quem a criança irá criar laços afectivos intensos.
 
Ao longo do período de adaptação, sugiro que se a criança tiver um objecto que a acompanhe sempre o leve também para a  creche, pois é designado por objecto de transição. Este objecto proporcionará autonomia e sentimentos de segurança, pois representa uma ligação ao meio familiar, será, de certa forma, considerado como um substituto das figuras parentais e será usado pela criança como suporte de conquista no seu contexto.
 
É importante também referir que a forma como a família e, em especial, a mãe, encara a entrada do filho para a creche exerce uma influência determinante sobre a reacção da criança, uma vez que a relação intensa entre eles faz com que muitas das emoções da mãe sejam percebidas e expressas no comportamento do filho. Por este motivo é essencial que a família conceba as creches e jardins-de-infância como uma alternativa plenamente viável para complementar a educação que a criança recebe em casa e que, perante esta situação, reaja o mais naturalmente possível (2).
 
Relembro ainda que o processo de adaptação não se resume aos primeiros dias: pode durar meses, dependendo da criança, das famílias e das instituições, e só se completará quando estes estiverem a interagir de forma integrada e descontraída nas creches e jardins-de-infância. Faltas muito frequentes ou irregularidades nos horários de entrada e saída dificultam este processo, bem como as segundas-feiras e o período de férias podem originar um retrocesso na adaptação.
 
Por fim, parece importante mencionar que uma abertura das instituições no sentido de estimular uma aproximação das famílias ao meio escolar é uma mais-valia, pois para além de promover uma maior comunicação e partilha de informação entre ambos, aumenta laços de confiança que permitem que pais e educadores funcionem como uma equipa que tem como objectivo proporcionar à criança um desenvolvimento saudável e feliz.

(1) Rapoport, A., Piccinini, C. (2001). Ingresso e adaptação de bebés e crianças pequenas às creche. Psicologia, Reflexão e Crítica, 14(1), pp. 81-95.
(2) Feldman, R. D., Olds, S. & Papalia, D. (2001). O mundo da criança. (8ª edição). Nova Iorque: McGraw-Hill.

Cláudia Pereira

Psicóloga
asas.gabinete@gmail.com 
tel. 919 247 417

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

2015 com aumento da natalidade


De Janeiro a Julho de 2015 nasceram mais 1500 bebés em Portugal do que em igual período do ano anterior. Estes números são obtidos através de dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, para onde são enviados todos os testes do pezinho realizados em Portugal.

No distrito do Porto nasceram mais 450 bebés, em Lisboa mais 411 e em Setúbal nasceram menos 44 bebés. No entanto este decréscimo, no distrito de Setúbal, é de apenas 1,4%, ou seja, este número poderá vir a ser invertido no 2º semestre de 2015.

Se estes números da natalidade se mantiverem até ao final do ano de 2015, poderemos ter um aumento do número de nascimentos o que não acontecia desde 2010. Em 2010 nasceram 101381 bebés enquanto em 2014 este valor ficou em 82367.


A Primeira Imagem felicita todos os novos pais (e os repetentes também) e convida-os a beneficiarem das vantagens que este projecto lhes oferece.

Teresa Pinto

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tem filhos? Atenção à redução no IMI do próximo ano

 
 
Em 2016, quando receber a sua nota de liquidação do IMI (relativo a 2015), pode pedir um desconto neste imposto. Infelizmente este desconto não será para todas as famílias, isto porque cada autarquia tem autonomia para decidir se aplica esta medida, que está definida no Orçamento de Estado de 2015.

A diminuição do IMI apenas pode ter lugar caso o imóvel seja de habitação própria e esteja registado como o domicílio fiscal da família. Os sujeitos passivos que reúnam os pressupostos para ter direito ao desconto devem requerê-lo ao município da área de residência. Significa que este benefício só será atribuído, se o agregado familiar fizer o respetivo pedido à câmara municipal e, posteriormente, o município aceitar conceder o desconto.
Depois a Câmara Municipal terá de comunicar à Direção-Geral dos Impostos a decisão da redução da taxa.

Os descontos a aplicar serão:
1 filho dará direito até 10% de desconto
2 filhos darão direito até 15% de desconto
3 filhos darão direito até 20% de desconto

Por isso, não se esqueça de fazer o pedido de redução ao seu município!!!

Teresa Pinto

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os museus e as crianças

 
Muitas vezes quando pensamos em museus ou outros espaços culturais só nos lembramos de coisas enfadonhas e muito chatas para as crianças. Obviamente, este facto varia de criança para criança, umas interessam-se mais do que outras.
Mas temos de perceber que as crianças podem ser motivadas a fazer visitas a museus se lhes conseguirmos explicar o que vão vendo de forma muito simples. E muitas vezes temos de fazer uma visita um pouco mais rápida do que desejaríamos, fazendo alguns atalhos pelo museu.

Actualmente, muitos museus já têm serviços educativos de qualidade que permitem experiências muito enriquecedoras para crianças. Alguns destes serviços educativos já organizam semanas temáticas durante as férias escolares para que sejam uma alternativa para as famílias deixarem as suas crianças. Já existem visitas guiadas diferenciadas para crianças e para adultos é só estarem atentos aos horários.
E não ir a um concerto por causa dos filhos já não é desculpa. Alguns espaços já têm locais onde podem deixar os vossos filhos sempre bem acompanhados por pessoal especializado, por exemplo, na Casa da Música (Porto), no Centro Cultural de Belém (Lisboa) e no Teatro Municipal Joaquim Benite (Setúbal).

No entanto, é sempre importante que tenham em atenção os interesses das crianças. Uma criança que tenha gosto por tecnologias prefere ir ao Museu das Comunicações do que ao Museu de Arte Antiga. Uma criança que goste do contacto com animais vai preferir ir ao Jardim Zoológico ou ao Zoo da Maia.
Considero importante mostrar-lhes um pouco de tudo, por isso, visitem vários espaços culturais e se possível quando as entradas são gratuitas ou possam optar pelo bilhete família (sai sempre mais em conta).

O cartão família primeira imagem permite-lhe ter descontos em algumas actividades no Jardim Zoológico de Lisboa e na Tapada Nacional de Mafra.

Teresa Pinto


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Porto, Lisboa, Setúbal e sempre a crescer

 
A primeira imagem é uma estrutura de comunicação orientada para a área da Educação. 
A nossa missão sempre passou por promovermos os berçários, creches, jardins de infância e colégios junto das famílias.

O Porto foi o primeiro distrito a ser abrangido por esta iniciativa, mais tarde foi a vez de Lisboa e atualmente estamos a iniciar o contacto com creches e jardins de infância de Setúbal.

No entanto, o nosso objetivo é atingir todos os distritos do país para que mais famílias possam ter todas as vantagens que este projeto oferece! Os benefícios passam por descontos na matricula e/ou mensalidade na altura em que os pais inscrevem os filhos nas escolinhas e também usufruir de vouchers, amostras, descontos e regalias em empresas de actividades relacionadas com a gravidez, bebés e primeira infância.


Aproveitem e peçam o vosso cartão família, para poderem sair sempre a ganhar...

Teresa Pinto

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A importância das creches e jardins-de-infância para o desenvolvimento das crianças

 
 
Desde o nascimento, a criança começa a conhecer-se a si própria e ao mundo em que vive através do seu corpo e das interacções que estabelece com as pessoas que a rodeiam. Assim, cabe à família o papel primordial da educação da criança, sendo indiscutível que as outras interacções se revelam alicerces para tudo o que é apreendido no seio do agregado familiar. A família deverá proporcionar liberdade à criança para que esta possa explorar o meio e relacionar-se com outras crianças, tornando-a mais autónoma e segura. Como psicóloga, tomo a liberdade de vos sugerir que recorrer ao infantário poderá ajudar-vos nessa tarefa.

A função da educação consiste em gerar e criar o desenvolvimento, pelo que as creches e jardins-de-infância em muito contribuem para a promoção das competências cognitivas, emocionais e sociais da criança, através da interacção activa com educadores, com outras crianças e com materiais cuidadosamente escolhidos (1). 

As crianças que frequentam este tipo de instituições tendem a revelar melhores níveis de quociente intelectual (Q.I), a se expressarem mais facilmente e a apresentar mais energia e motivação para aprender, prevenindo o insucesso escolar.
Ao nível emocional e social, estes centros de aprendizagem parecem tornar as crianças mais sociáveis, cooperativas e atenciosas, com maior capacidade de adaptação a situações novas, mostrando mais persistência e auto-confiança. Alguns estudos revelam ainda que a frequência em infantários previne efeitos negativos no comportamento que podem surgir apenas na adolescência, tais como depressão e ansiedade, agressividade e baixa auto-estima (2).

Se pensarem na influência que exercem sobre a criança, parece evidente a importância de uma partilha da acção educativa entre a escola e a família, representando critérios de qualidade de uma creche e jardim-de-infância a participação dos pais nas actividades escolares e o auxílio das instituições no aperfeiçoamento das práticas parentais dos mesmos.

(1) Dolto, F. (1999).  Profissão: Pais - O papel dos pais no desenvolvimento da criança e da sua identidade. Lisboa: Pregaminho.
(2)  Feldman, R. D., Olds, S. & Papalia, D. (2001). O Mundo da Criança. (8ª edição). Nova Iorque: McGraw - Hill.


Cláudia Pereira

Psicóloga
tel. 919 247 417

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Transporte de crianças em automóveis II

Continuando na segurança rodoviária para crianças, aqui fica um quadro com a indicação dos grupos e pesos adequados das cadeirinhas para transporte de crianças em automóveis.

Grupo
Peso
Idade aproximada
Posição da cadeira
Lugar
 0 
 Até 10 Kg
 Até 1 Ano
 VT
 BF* ou BT
 0+ 
 Até 13 Kg
 18-24 Meses
 VT
 BF* ou BT
 I 
 9-18 Kg
 1-4 Anos
 VT ou VF
 BF* ou BT
 II 
 15-25 Kg
 3-6 Anos
 VF
 BF* ou BT
 III 
 22-36 Kg
 5-12 Anos
 VF
 BF* ou BT
VT - Voltado para trás; VF - Voltado para a frente;
BF - Banco da Frente (*se não tiver airbag); BT – Banco de trás
(Portaria n.º 311-A/2005, de 24 de Março)


Muita atenção à escolha da cadeira, o mais importante é o peso da criança e não a idade...

Lembre-se a segurança das crianças depende de pequenos gestos!!

Teresa Pinto

domingo, 2 de agosto de 2015

Transporte de crianças em automóveis

 

Agora que estamos em época de férias para muitos e em que as viagens de carro com crianças são mais longas, é importante ter alguns cuidados.


No Artigo 55º do Código da estrada (actualizado pela Lei n.º 72/2013, de 03 de Setembro) está escrito,

Transporte de crianças em automóvel:

1 -As crianças com menos de 12 anos de idade transportadas em automóveis equipados com cintos de segurança, desde que tenham altura inferior a 135 cm, devem ser seguras por sistema de retenção homologado e adaptado ao seu tamanho e peso.

2 - O transporte das crianças referidas no número anterior deve ser efetuado no banco da retaguarda, salvo nas seguintes situações:
aa) Se a criança tiver idade inferior a 3 anos e o transporte se fizer utilizando sistema de retenção virado para a retaguarda, não podendo, neste caso, estar ativada a almofada de ar frontal no lugar do passageiro;
bb) Se a criança tiver idade igual ou superior a 3 anos e o automóvel não dispuser de cintos de segurança no banco da retaguarda, ou não dispuser deste banco.

3 - Nos automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança é proibido o transporte de crianças de idade inferior a 3 anos.

4 - As crianças com deficiência que apresentem condições graves de origem neuromotora, metabólica, degenerativa, congénita ou outra podem ser transportadas sem observância do disposto na parte final do n.º 1, desde que os assentos, cadeiras ou outros sistemas de retenção tenham em conta as suas necessidades específicas e sejam prescritos por médico da especialidade.

5 - Nos automóveis destinados ao transporte público de passageiros podem ser transportadas crianças sem observância do disposto nos números anteriores, desde que não o sejam nos bancos da frente.

6 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600 por cada criança transportada indevidamente.

Teresa Pinto